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Teresa Borges de Sousa
6 Outubro 2015
Há momentos na vida em que a questão se põe: ‘Vou mudar de casa’. Às vezes esta ideia eterniza-se e, apesar de acharmos que devemos mudar de casa, não saímos dali. Ficamos. Por uma razão ou outra, ali estamos nós…incapazes de dar o passo em frente. Na realidade haverá várias razões subtis para tal: a evolução a efectuar naquela casa ainda não está completa, podemos estar estagnados ou acomodados com a sua energia, ou termos criado bloqueios que nos impedem de avançar, por exemplo acreditando que nenhuma outra casa vai ser adequada para nós.

Na escolha de uma nova casa o que devemos ter em conta e o que devemos privilegiar? A abordagem inicial deve ser bastante prática. Em que zonas fará sentido viver, tendo em conta o local de trabalho, a morada de outros familiares próximos ou amigos, a localização dos serviços de maior importância, por exemplo escolas ou transportes públicos. A fase seguinte será a escolha do bairro, numa perspectiva já mais subjectiva e intuitiva. A escolha deve recair numa zona que sinta que tem vida, que é agradável, acolhedora. Não quererá viver num prédio isolado, numa rua que lhe pareça triste, num bairro degradado. E se achar que não se importa deverá fazer uma introspecção/meditação para perceber o porquê. A energia que alimenta a casa é a energia presente no seu exterior, daí a importância do espaço envolvente. Regra geral zonas degradadas têm má energia e zonas nobres têm boa energia. É por isso, em última análise, mais importante a localização do que a casa própriamente dita.

Depois observe o espaço exterior e analise, de um forma simples, a casa de acordo com o modelo dos Quatro Animais Celestes. A casa tem uma boa vista (Fénix)? Nas traseiras tem uma elevação (Tartaruga)? Como é a topografia do lado esquerdo (Dragão) ou do lado direito (Tartaruga)? O Fénix proporciona visão e objetivos, a Tartaruga dá força aos habitantes (saúde, poder e vida familiar), o Tigre ativa as características femininas e o dragão as características masculinas. Ter bons quatro animais é raro, mas podemos ter em atenção estas qualidades do espaço exterior.

Agora passamos para a casa propriamente dita. Diria que terá que haver um misto entre intuição e consciência na sua escolha. As casas atraem-nos e nós atraímos as casas, existe uma correspondência vibracional entre ambos. Pode ser mais fácil para muitas pessoas decidir sobre uma determinada casa se ela estiver vazia e com uma pintura que atenue o padrão vibracional dos anteriores proprietários, ou, no caso de estar mobilada, com uma decoração ao seu gosto. Queremos escolher uma casa em que nos sintamos bem mas algumas dessas casas podem fazer parte de um padrão do qual precisamos de nos libertar. Por exemplo, podemos ter tendência para escolher águas furtadas apesar de algum tempo depois acharmos que não é uma escolha positiva. Podemos escolher casas de tamanho desproporcionado para as necessidades - muito grandes só para uma pessoa ou muito pequenas para uma grande família. Podemos até achar que precisamos de uma casa grande porque temos muitas coisas sem nos apercebermos de que não precisamos da maior parte dessas coisas.

Em termos práticos há ainda a considerar a questão financeira, a escolha de uma casa demasiado cara para a nossa realidade financeira poderá vir a condicionar a vida do dia a dia no futuro próximo, pelo que é uma questão que tem que ser correctamente avaliada. De um ponto de vista de Feng Shui Contemporâneo, as casas onde moramos fazem parte do nosso percurso de evolução. Nalgumas precisamos de estar vários anos, noutras podemos estar menos tempo e há algumas que poderemos evitar caso tomemos consciência do que significam, fazendo o respectivo processo evolutivo sem chegar a habitá-las.

Em termos de Feng Shui Clássico, há casas mais adequadas para o nosso ‘perfil astrológico’, que nos trazem mais oportunidades e mais protecção e outras que serão menos favoráveis. Há casas que, independentemente dos seus habitantes, têm, no período actual, melhor energia e outras que nos podem levar a dificuldades financeiras ou doença, por exemplo. No caso de um andar num prédio podemos também se possível indagar se os habitantes anteriores e presentes no prédio têm um vida feliz e próspera ou não; Isto porque existe uma energia comum do prédio a todos os andares (hexagrama do dorso) e porque a sorte de uma andar tende a não mudar ao longo do tempo (mapa estrelas voadoras fixo).

Assim, uma avaliação de Feng Shui durante o processo de selecção, quando estamos indecisos entre duas ou três possibilidades pode trazer uma ajuda inestimável para a vida de cada um. Boa escolha! Eis a check-list para a escolha de casa:

a) Sob o ponto de vista da logística diária a zona é adequada para si e para a sua família?
b) O bairro/rua é degradada ou tem uma energia positiva?
c) Veja como se enquadra a casa/prédio no meio envolvente? Tem uma boa vista, proteção na rectaguarda e suporte lateral?
d) A casa/andar em vista está dentro das suas possibilidades financeiras?
e) Se for possível indague
1. se os habitantes anteriores foram bem sucedidos
2. no caso de um prédio: se os habitantes de outros andares gostam de lá viver e se são prósperos
f) Como se sente em relação à casa? Imagina-se feliz a viver nela?
g) Avalie várias possibilidades e escolha, se possível, com a ajuda de um consultor de feng shui

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