A nossa casa é onde abrimos o coração e o revelamos, mesmo que isso aconteça em silêncio. Se a observarmos atentamente, ela conta-nos a história da nossa vida. Sendo um reflexo de nós próprios, a casa funciona como ferramenta para conhecermos melhor os nossos bloqueios, medos e padrões emocionais. O objectivo não é tratar da casa, mas sim permitir um autoconhecimento e crescimento individual. Olhar a nossa casa é como olhar o nosso Ser. Saber se ele está feliz ou se está triste é a nossa responsabilidade.
O Feng Shui intuitivo, desenvolvido na Escola Nacional de Feng Shui está tem as suas origens no Black Hat onde o “Bagua”, um quadrado com as nove energias principais que governam a vida de cada pessoa (carreira, relacionamentos, prosperidade, etc.). É sobreposto sobre a casa de acordo com a orientação da porta de entrada e corresponde aos nove setores ou partes da habitação. Nesta abordagem o desenho da planta da casa é uma ferramenta fundamental. Numa fase de estudo mais avançada, consideram-se também 64 direções correspondentes aos 64 hexagramas do I Ching.