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Solange Gomes
10 Abril 2014
O que seríamos nós sem o espaço onde habitamos? E até que ponto a nossa casa nos revela? Se considerarmos que possuímos uma estrutura energética e que tudo à nossa volta é também constituído por energia, a ideia de que iremos estabelecer uma relação recíproca com o espaço onde vivemos é muito importante para compreendermos de que forma nos relacionamos com ele e de que modo este nos influencia. A casa também recebe, metaboliza e troca energia, e, consoante a forma mais ou menos harmoniosa como o faz, irá ser mais ou menos saudável. E nós também! No caso do nosso campo energético vibrar num determinado padrão de doença, essa doença pode ser desencadeada por uma casa que possua exactamente o mesmo padrão vibratório, o qual irá entrar em ressonância connosco.

Sendo a casa o nosso espaço por excelência, podemos considerá-lo um prolongamento de nós próprios e do nosso corpo em particular. A relação que criamos com a casa é muito pessoal e está de acordo com os nossos padrões, referências, emoções e pensamentos. Não é por acaso que aquela é a ‘nossa casa’, e não outra qualquer. Porque, da mesma forma que nós a escolhemos, ela também nos escolheu ao vibrar na mesma frequência que nós. Esta intimidade manifesta-se nos sinais que observamos na casa e que são o reflexo do que somos. A casa pode ser entendida como uma estrutura física e energética semelhante ao corpo humano. E, tal como o corpo, a casa tem a sua própria anatomia, dando-nos pistas sobre o estado dos órgãos, das emoções e da condição de quem a habita.

Boca - Porta principal - Abertura por onde entra a energia do exterior. Define se temos a capacidade de receber a energia de que necessitamos e que nos irá nutrir. A porta das traseiras é o ânus, ou seja o local por exemplo onde colocamos o lixo.

Garganta - Hall de entrada - Espaço que recebe a energia que entra e que transforma a sua qualidade. Onde definimos o que queremos para nós, onde temos a hipótese de rejeitar e enviar de volta.

Coração - Centro energético - Núcleo a partir do qual o ‘corpo’ da casa é irrigado.

Órgãos vitais - Divisões - Bolsas de acumulação de energia necessárias a todos os processos de transmutação energética, onde recolhemos a energia que nos nutre. Por exemplo a cozinha é o fígado, a sala de jantar o baço / estômago e os quartos de dormir os rins. Um escritório tem associação com os pulmões.

Sistemas circulatório, linfático e outros - Zonas de circulação (corredores) - Canais por onde a energia circula para todas as partes do ‘corpo’.

Pés - Fundações - Base de apoio, que define o modo como nos enraízamos, nos apoiamos na Terra e somos capazes de nos sentir seguros para caminhar.

Esqueleto - Estrutura (paredes, pilares, vigas) - Suporte físico que sustém a nossa energia e nos possibilita flexibilidade e movimento.

Janelas - Olhos e visão - Aberturas a partir das quais olhamos o mundo e somos olhados. Representam o modo como expressamos a nossa energia aos outros e contactamos com o exterior.

A energia move-se na casa, da mesma forma que circula no corpo humano. Se prestarmos atenção aos vários espaços que a constituem, somos capazes de perceber qual a condição de cada uma das partes do nosso corpo, tanto físico como emocional. Se estão limpos ou sujos, arrumados ou desarrumados, em boas ou más condições, libertos ou acumulados, cuidados ou maltratados, ocupados ou esquecidos. Se contêm objectos que nos agradam ou incomodam, se têm infiltrações ou bolor, se as torneiras funcionam bem ou pingam, se nos sentimos lá bem ou oprimidos, se os utilizamos ou desprezamos.

Estejamos sempre atentos aos sinais que a nossa casa nos revela, porque estes são a materialização das questões que nós temos para resolver connosco próprios.

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